No auge da fama, ela recebia, e jamais leu, quinze mil cartas de fãs por semana, muitas delas pornográficas. Em 1941, aos 36 anos, inesperadamente, abandonou o cinema e durante os seguintes 50 anos tentou que o mundo a esquecesse, numa reclusão voluntária. Foi uma tarefa impossível: considerada a mulher mais bonita do nosso planeta, GRETA GARBO era prisioneira de seu próprio mito. Durante seu retiro, poucos amigos tiveram acesso a sua intimidade. Nos tempos de glória, o visual sofisticado, com sobrancelhas e pálpebras marcadas a lápis e pó de arroz bem claro, era imitado por milhares de admiradoras.
Sueca naturalizada norte-americana, conhecida como “A Divina”, possivelmente tudo já foi dito sobre esta estrela de rosto perfeito. Do cinema mudo passou para o falado, sem sofrer qualquer arranhão em sua trajetória, muito pelo contrário, valorizando ainda mais o status de Rainha de Hollywood. O ar andrógino e gélido solidificou a fama, conquistando um lugar único na Sétima Arte. O que fez dela uma figura tão especial – possivelmente o ícone mais duradouro das telas – foi o seu rosto. Insondável e curiosamente duro, prestava-se a todas as leituras, levando-a ao estrelato. Com seu talento e aura de mistério, tornou-se uma das atrizes mais fascinantes de sempre, eleita pelo American Film Institute (AFI) como a quinta maior lenda da história do cinema.
Sueca naturalizada norte-americana, conhecida como “A Divina”, possivelmente tudo já foi dito sobre esta estrela de rosto perfeito. Do cinema mudo passou para o falado, sem sofrer qualquer arranhão em sua trajetória, muito pelo contrário, valorizando ainda mais o status de Rainha de Hollywood. O ar andrógino e gélido solidificou a fama, conquistando um lugar único na Sétima Arte. O que fez dela uma figura tão especial – possivelmente o ícone mais duradouro das telas – foi o seu rosto. Insondável e curiosamente duro, prestava-se a todas as leituras, levando-a ao estrelato. Com seu talento e aura de mistério, tornou-se uma das atrizes mais fascinantes de sempre, eleita pelo American Film Institute (AFI) como a quinta maior lenda da história do cinema.
ADORÁVEL SEDUTORA de A a Z
A de ADRIAN
O maior figurinista dos anos dourados de Hollywood era célebre por criar elaborados trajes de gala para as estrelas da M-G-M. Suas principais armas eram um aguçado senso de estilo, talento para a modelagem com materiais nobres e profundo conhecimento da silhueta feminina. Vestiu GRETA GARBO em todos os filmes, não evitando exageros como golas de pele, crinolinas com babados e trajes masculinos. Soberana nas telas em seus vestidos sofisticados, na vida real a deusa era simples, inclusive muitas vezes esnobada porque se vestia mal.
B de BALZAC
Em 1948 ensaiou voltar ao cinema, assinando contrato com o produtor Walter Wanger para a adaptação cinematográfica de um romance de Honoré de Balzac, “La Duchesse de Langeais”. Na direção, o refinado Max Ophuls, e o inglês James Mason como galã. GARBO fez vários testes de guarda-roupa, estudou o roteiro e no verão de 1949 chegou a Roma, pronta para as filmagens, mas a produção entrou em colapso por motivos financeiros e o projeto acabou sendo abandonado.
C de CLARENCE BROWN
Mestre do intimismo romântico, dotado de bom gosto e notável senso plástico, foi quem mais dirigiu GARBO no cinema, e o fez com garra e poesia, criando sempre forte clima sensual. Fizeram juntos “A Carne e o Diabo / Flesh and the Devil” (1926), “A Dama Misteriosa / A Woman of Affairs” (1928), “Anna Christie / idem” (1930), “Romance / idem” (1930), “Inspiração / Inspiration” (1931), “Anna Karenina / idem” (1935) e “Madame Walewska / Conquest” (1937).
D de DIVINA
Produção de 1928, dirigido pelo mestre Victor Sjostrom, “A Mulher Divina / The Divine Woman” é um drama perdido, pois até então não foi encontrado nenhuma cópia do mesmo, só restando 9 minutos da produção. GARBO ganhou o apelido de “Divina” após sua participação nesse filme, infelizmente queimado para recuperar o nitrato de prata, muito caro na época.
E de ESTOCOLMO
Em 18 de setembro de 1905, em Estocolmo, na Suécia, nascia num dos mais miseráveis bairros operários da capital sueca, Greta Lovisa Gustafsson, a caçula de três filhos.
F de FRACASSO
“Como me Queres / As You Desire Me” (1932), dirigido por George Fitzmaurice, onde GARBO (pela primeira e última vez como loira platinada) representa uma mulher sem memória em Budapeste, foi o seu primeiro fiasco de bilheteria. “Madame Walewska” (1937) também repetiu o fracasso, assim como o seu último filme, a apurada comédia “Duas Vezes Meu/Two-Faced Woman” (1941), de George Cukor. Nesta época, a musa era taxada pela mídia canalha como “veneno de bilheteria”.
G de “GARBO FALA”
Com um carregado sotaque sueco, ela estreou em 1930 o seu primeiro filme falado, “Anna Christie”. A publicidade anunciava o slogan “Garbo fala” e o longa foi muito bem recebido pela crítica e público. Todos se impressionaram com a voz profunda e sensual da estrela.
H de HOLLYWOOD
Em 1925, Louis B.Mayer estava na Europa em busca de novos talentos. Graças à sugestão de Victor Sjostrom, procurou Mauritz Stiller, convidando-o para trabalhar na Metro-Goldwyn-Mayer. O diretor aceitou a oferta, sugerindo que GARBO também fosse contratada. Contrato assinado, a jovem atriz passou por dificuldades: a língua que não dominava e sua aparência, já que foi considerada gorda, tinha cabelos crespos e problemas nos dentes. Submeteu-se a uma rigorosa dieta à base de espinafre, que a fez perder 15 quilos, realinhou os dentes, alisou os cabelos e depilou as sobrancelhas. Não foi possível reparar o tamanho dos pés. Ela calçava 38, sendo motivo de risadas e tratada como “camponesa de pés grandes”. Seu novo endereço: o famoso Chateau Marmont Hotel, em Los Angeles, 8221, Sunset Boulevard.
I de “I WANT TO BE LONE”
Em um dos seus maiores triunfos, “Grande Hotel / Grand Hotel” (1932), fala a famosa frase que a marcou pelo resto de sua vida: “I want to be alone” (Desejo ficar só). O que realmente aconteceu em 1941, depois de “Duas Vezes Meu”, retirando-se da carreira artística e nunca mais aparecendo publicamente. Contestando essa frase mítica, numa de suas raras entrevistas, GARBO declarou que “Nunca disse ‘Desejo ficar só’. Eu apenas disse ‘Quero ser deixada em paz”. Existe uma grande diferença”.
J de JOHN GILBERT
Fizeram juntos quatro filmes. No primeiro deles, “A Carne e o Diabo”, iniciaram um namoro que foi manchete de vários jornais e capa de revistas. Logo depois atuaram numa adaptação de “Anna Karenina”, com a propaganda sugestiva dizendo: “John Gilbert in Love with Greta Garbo”. No mesmo ano estrelaram “Mulher de Brio” e marcaram casamento, mas ela não compareceu à cerimônia, selando o rompimento entre eles. Em 1933, com um Gilbert já em decadência, a atriz forçou a Metro a utilizá-lo em “Rainha Cristina / Queen Christina”, numa tentativa solidária e heroica de reerguê-lo.
K de KATHA / KÊTA
Assim era chamada por seus amigos suecos e familiares, pois era como pronunciava seu nome quando começou a falar.
L de LILLIAN GISH
Embora Mary Pickford fosse sua atriz favorita, GARBO também sentia uma forte admiração por Gish. Lésbica como ela e também contratada da M-G-M nos anos 20, a musa de D. W. Griffith deu conselhos valiosos a jovem emigrante, ensinando-lhe a lidar com o estúdio, a rejeitar maus projetos, a evitar publicidades tolas, a não se expor e a preservar sua vida particular. Ela levou tudo ao pé da letra, tornando-se a primeira estrela a se recusar a cooperar com o departamento de publicidade. Não deu mais de catorze entrevistas ao longo da vida e nenhuma delas de boa vontade. Expulsava todos os visitantes do set, importantes ou não, só permitindo que a vissem atuar ao vivo os técnicos, figurantes ou pessoas envolvidas diretamente na produção do filme, cuja presença era estritamente necessária. Não dava autógrafos e só compareceu a uma única premiére: a estréia de “Bardelys, the Magnificent” (1926), de King Vidor, acompanhada por Norma Shearer, Irving Thalberg e John Gilbert.
M de METRO-GOLDWYN-MAYER
Contratada pela Metro em 1925, fez seu primeiro filme no estúdio em 1926 e o último em 1941, permanecendo sob contrato até 1943. Em 1932, a renovação de seu acordo lhe deu o direito de aprovar o protagonista masculino dentre quatro nomes de atores e o diretor entre dois propostos pelo estúdio. Apesar disso, ela raramente usou esse poder ao longo da carreira.
N de NOVA IORQUE
Em 1953, comprou por 38 mil dólares um apartamento com sete quartos em Nova Iorque, na Rua 52, nº 450, com vista para o East River, onde passou o resto da vida. A moradia era luxuosamente decorada, com móveis do século XVIII e obras de arte, mas sem qualquer fotografia ou jarro de flores. Ocasionalmente era vista caminhando pelas ruas com roupas simplórias e enormes óculos de sol, sempre evitando a todo custo olhares curiosos, paparazzis e chamar qualquer tipo de atenção. Um dos seus prazeres secretos era escolher um estranho nas ruas e segui-lo discretamente durante horas.
O de OSCAR
Indicada quatro vezes ao Oscar de Melhor atriz (“Anna Christie”, “Romance”, “A Dama das Camélias” e “Ninotchka”), jamais chegou a ganhá-lo, o que para ela tinha pouca importância. Em 1954 recebeu um Oscar Especial pelo conjunto da obra. Como era de se esperar, não compareceu à cerimônia para receber a estatueta, cabendo a Nancy Kelly receber o prêmio por ela.
P de “PEDRO, o VAGABUNDO”
Depois de ponta como uma criada em “En Lyckoriddare” (1921), conseguiu o seu primeiro papel de destaque nesta comédia de Erik A. Petschler, um renomado diretor sueco. Ele a viu através da vitrine da chapelaria em que ela trabalhava, ficou fascinado com sua beleza e a convidou para o filme em questão, de 1922. GARBO representava uma nadadora, exibindo-se em roupa de banho.
Q de QUADROS
Assim que abandonou o cinema, passou a colecionar obras de arte, viajando disfarçada - e usando nomes falsos - pelo mundo inteiro e adquirindo quadros de pintores famosos como Renoir, Delaunay, Bonnard, Rouault etc. A pintura foi uma das paixões que cultivou, juntamente com a poesia, a jardinagem e os exercícios diários, que incluíam longas caminhadas e natação. Inteiramente nua, cuidava do jardim e nadava na piscina, sem se preocupar com os vizinhos.
R de ROMANCES
A discreta estrela jamais se casou e também não teve filhos – submetendo-se a dois abortos. Muitos biógrafos garantem que era bissexual, outros que era lésbica com algumas experiências com homens. De comprovado, sabe-se de seus relacionamentos amorosos com os atores John Gilbert, Nils Asther, George Brent e Noel Coward; as atrizes Mona Materson, Louise Brooks, Lilyan Tashman e Fifi D’Orsay; a roteirista Salka Viertel, a escritora e socialite Mercedes de Acosta, o maestro Leopold Stokowski, o nutricionista Gayelord Hauser, o fotógrafo Cecil Beaton, o empresário George Schlee e a milionária Cécile de Rothschild. No seu livro de memórias, a lendária Louise Brooks descreveu a atriz como “completamente masculina, encantadora e terna amante”. GARBO tinha certa repulsa ao sexo, medo de gravidez e da traição. Recusou inúmeros pedidos de casamento, inclusive do magnata grego Aristóteles Onassis.
garbo e stiller chegando em hollywood, 1925 |
S de STILLER
Mentor da atriz, o finlandês Mauritz Sitiller ensinou-a a se vestir e a falar educadamente. Extravagante, elegantemente trajado, abertamente gay – em Hollywood, com seu colega F. W. Murnau, caçavam travestis em Santa Mônica - e muito respeitado, deu-lhe o nome artístico e o papel central de “A Saga de Gosta Berling /Gosta Berlings Saga” (1924). Baseado no livro de Selma Lagerlof, conta a história de um pastor protestante (Lars Hanson) que ao trabalhar em uma casa aristocrática se apaixona pela condessa Elizabeth Dohna, interpretada por GARBO. Em Hollywood, o diretor não se adaptou aos métodos norte-americanos de cinema, fazendo apenas três filmes na Paramount. Com a saúde abalada e o espírito abatido, voltou para a Suécia, morrendo inesperadamente em 1928, aos 45 anos de idade, com uma foto de sua protegida nas mãos. A atriz filmava “Orquídeas Selvagens / Wild Orchids” e a Metro não permitiu que tirasse alguns dias de licença para que fosse ao funeral do mestre e amigo, abalando-a profundamente. Stiller tinha planos de dirigir GARBO em vários filmes, o que infelizmente não aconteceu. Ainda iniciou, em 1925, “A Odalisca do Smolna”, mas não foi concluído. O papel dela seria o de uma princesa refugiada russa, em fuga da revolução comunista.
T de “TORRENT”
Intitulado no Brasil “Laranjais em Flor” e baseado em livro de Vicente Blasco Ibañez, marcou o debut de GARBO em Hollywood, no ano de 1926, depois que inesperadamente a atriz principal, Alma Rubens, ficou doente. Ela teve que tingir o cabelo de preto para desempenhar o papel de Leonora Moreno, uma criada espanhola que se tornaria uma famosa cantora de ópera. O seu par romântico, Ricardo Cortez, não se deu bem com ela, pois ele queria o papel para uma namorada e tinha ciúmes da atenção que o estúdio dava para a nova contratada. O público e os críticos ficaram hipnotizados com a atriz, que imediatamente foi escalada para “Terra de Todos / The Temptress”, também adaptado de um romance de Ibañez. Seria dirigido por Mauritz Stiller, mas com a demissão deste, Fred Niblo assumiu o projeto.
U de ÚLTIMOS MOMENTOS
Não teve paz, perseguida por paparazzis tentando capturar o que o envelhecimento estaria fazendo ao seu rosto magnífico. Tudo o que eles conseguiram foram imagens distantes, granuladas, de uma esfinge sempre escondida por chapéus, óculos escuros, capas masculinas e cachecóis. Quase não recebia visitas, apenas a sobrinha Gray Reisfield – que herdou sua fortuna de 32 milhões de dólares - e os amigos Jane Gunther, Raymond Daum e Sam Green. Todos eles proibidos de comentar sobre o seu passado no cinema. “A história de minha vida sobrevive de portas dos fundos e laterais, elevadores secretos e outras maneiras de entrar e sair dos lugares sem que as pessoas me incomodem”, lamentou certa vez. Em 1990, aos 84 anos de idade, em virtude de uma pneumonia e insuficiência renal, faleceu em um hospital da cidade em que vivia, depois de três dias internada, sendo manchete mundial.
V de VISCONTI
No final dos anos 60, Luchino Visconti trabalhou ativamente na adaptação cinematográfica de “Em Busca do Tempo Perdido”, de Marcel Proust. Ele havia escalado um elenco fenomenal – Silvana Mangano, Laurence Olivier, Marlon Brando, Alain Delon, Charlotte Rampling, Helmut Berger e GARBO, que faria um pequeno papel, interpretando Maria Sophia, a Rainha de Nápoles -, mas o orçamento era astronômico e o projeto nunca se concretizou.
X de XEQUE-MATE
Ela surpreendeu a todos ao abandonar o cinema, isolando-se do mundo, numa verdadeira – e inconsciente – jogada de mestre, resultando na aura de enigma em torno de sua existência lendária. Nunca mais voltou a filmar. Com exceção do não concluído “La Duchesse de Langeais”, não houve oferta ou cachê milionário que a fizesse reconsiderar sua rigorosa decisão.
W de WILLIAM H. DANIELS
Cameraman favorito de GARBO, fotografou quase todos os seus filmes norte-americanos, com exceção de “Madame Walewska” (Karl Freund) e “Duas Vezes Meu” (Joseph Ruttenberg). Um dos maiores diretores de fotografia de Hollywood, levou o Oscar por “Cidade Nua / The Naked City” (1948). Para ele, qualquer ângulo da diva era perfeito.
Y de YIN-YANG
De personalidade forte, entre a luz e as trevas. Era possessiva, narcisista e sofria longos períodos de depressão. Complexa e excêntrica, solitária e majestosa, construiu sua carreira sem escândalos, com firmeza e elegância. Belíssima, altiva, distante, glacial, enigmática, irônica, culta e com senso de humor: entre o encanto ambíguo e a sensualidade, a indiferença e a androginia. Sonhava em desempenhar papéis masculinos – Dorian Gray, Hamlet e São Francisco de Assis – e lutou por isso, mas a Metro considerava tal pretensão absurda. Ela não gostava do seu primeiro nome, Greta, e não respondia quando era chamada por ele.
Z de ZIGUE-ZAGUE
A vida de GRETA GARBO é cheia de fatos singulares. Antes dos 20 anos de idade, para sobreviver, trabalhou numa barbearia, numa chapelaria e em filmes publicitários. Fumava como uma caipora desde adolescente. Detestava Clark Gable, o principal ator da M-G-M, e depois de “Susan Lenox / Susan Lenox – Her Fall and Rise” (1931) nunca mais aceitou trabalhar com ele. Joan Crawford e Marlene Dietrich eram suas rivais declaradas, enciumadas do poder da sueca. Fez de tudo para trabalhar com Gary Cooper, seu ator favorito, mas a Paramount nunca o permitiu. Lauren Bacall era uma de suas melhores amigas e Ernst Lubitsch o seu diretor preferido. Admiradora de Napoleão Bonaparte, visitou seu túmulo inúmeras vezes depois que se retirou do cinema. Amada por Adolf Hitler, que idolatrava “A Dama das Camélias / Camille” (1936) e escrevia cartas elogiosas para ela, tentou encontrar-se com ele, numa tentativa de evitar a Segunda Guerra Mundial. Por anos a fio se alimentou do mesmo cardápio: vitela ou frango assados, verduras ao vapor e batatas cozidas. Não via filmes violentos ou eróticos. O inglês “Becket, o Favorito do Rei / Becket” (1964) era um dos longas que mais apreciava. O escritor Sinclair Lewis descreveu-a como a única atriz (ou ator) normal que conheceu em Hollywood: “Ela era comum na vida real, totalmente normal. Ela só representava na tela”. Em 1946, um fã inglês, Edgard Donne, deixou para ela uma herança calculada em 250 mil dólares. A Divina doou essa fortuna para uma instituição de caridade.
(Fontes: “A Divina Garbo”, de Frederick Sands e Sven Broman; “Garbo”, de Barry Paris; “Garbo, Retratos de uma Lenda”; “Greta Garbo”, de David Robinson; “Greta Garbo”, de Henri Angel; “Los Ojos de Greta Garbo”, de Manuel Puig e “Garbo: Her Story”, de Antoni Gronowicz)
em nova iorque, nos últimos anos de vida |
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